A psicologia positiva é um dos ramos mais recentes da psicologia que desenvolveu um conjunto de intervenções para estimular as características positivas ao nível do indivíduo, dos relacionamentos interpessoais e das organizações. As suas aplicações à clínica designam-se por Psicoterapia Positiva ou Estratégias para Aumentar a Felicidade.
Com estas intervenções pretende-se que indivíduos e comunidades “floresçam”, isto é, que seja criado um estado de saúde mental positivo, que as pessoas consigam lidar adequadamente com as dificuldades da vida, com vitalidade emocional e que funcionem positivamente nas áreas privada e social da sua vida.
As pessoas que florescem mostram níveis elevados de bem-estar subjectivo e de funcionamento positivo em diversas esferas. Corey L. M. Keyes, da Universidade de Emory, propôs os seguintes critérios para florescer:
Para Florescer é necessário um nível de funcionamento elevado nos dois primeiros descritores e nível de funcionamento elevado em seis dos descritores do 3 ao 13.
Para melhorar as competências emocionais, Barbara Fredrickson da Universidade da Carolina do Norte , elaborou uma tipologia das Emoções Positivas a cultivar:
O fundador da Psicologia Positiva, Martin Seligman, da Universidade da Pensylvania, com Christopher Peterson, da Universidade de Chicago, desenvolveram uma tipologia das Virtudes e Qualidades de Caracter:
A Psicoterapia Positiva ou Estratégias para Aumentar a Felicidade organizam-se em programas estruturados, que podem ser implementados individualmente ou em grupo, com duração variável, habitualmente, não superior a 14 sessões. Baseiam-se no princípio que “o modo como a realidade é interpretada, o pensamento, o comportamento e as motivações ou objectivos de vida explicam o estado emocional, felicidade ou infelicidade, para além das circunstâncias de vida”. A investigação tem demonstrado que a implementação de estratégias múltiplas em relação à auto-percepção, comparação social, tomada de decisões e reflexão pessoal tem um efeito duradouro na disposição.
Estas intervenções têm currículos especializados de acordo com a faixa etária: Infância, Adolescência, Idade Adulta e Séniores, sendo particularmente eficazes quando são implementadas nas Instituições: Jardins de Infância, Escolas, Empresas e Residências de Séniores.