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Perturbações do humor (depressão e distimia)

– Perturbações do humor (depressão e distimia) –

 

Perturbações do humor (depressão e distimia)Caracterizam-se por humor triste, perda de interesse e prazer nas actividades habituais, lentidão excessiva, sentimentos de desvalorização pessoal e diminuição das funções cognitivas, como a memória ou a capacidade de concentração. Os padrões do sono e da alimentação estão alterados e existem sintomas persistentes de fadiga, dores de cabeça, dor crónica ou problemas digestivos. É habitual o isolamento social, a diminuição do desejo sexual e a ideação suicida. As formas agudas e mais intensas designam-se por depressão major ou depressão unipolar e as formas menos intensas, mas mais prolongadas designam-se por distimia. São perturbações muito frequentes, tendo sido estimado que uma em cinco pessoas, ao longo da vida, sejam afectadas. As psicoterapias cognitivas e comportamentais, baseadas na modificação dos pensamentos e crenças disfuncionais, nos padrões de comportamento no estilo de vida relacionados com baixa actividade e na melhoria de competências sociais, e as psicoterapias interpessoais, baseadas no desenvolvimento de relacionamentos sociais e na melhoria de padrões de comunicação, são particularmente eficazes no tratamento da depressão unipolar. Recentemente, uma abordagem psicológica baseada na meditação, designada por mindfulness-based cognitive therapy, que tem como objectivo ensinar a prestar atenção aos pensamentos e sentimentos, mas de modo não avaliativo, mostrou ser capaz de alterar um aspecto fundamental do curso da depressão, as recaídas. A importância deste tratamento é a sua eficácia na depressão recorrente.São perturbações muito frequentes, tendo sido estimado que uma em cada cinco pessoas, ao longo da vida, sejam afectadas.

 

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Perturbações ansiosas

– Perturbações ansiosas –

 

Perturbações AnsiosasSão a perturbação emocional mais frequente. Os estudos epidemiológicos demonstraram que uma em cada quatro pessoas, ao longo da vida, sofre de uma perturbação deste tipo, tendo o sexo feminino um risco duplo em relação ao sexo masculino. As perturbações ansiosas, ao contrário dos episódio breves de incerteza ou de medo, provocados por um evento ameaçador, são de duração prolongada e os sintomas, na ausência de tratamento adequado, têm tendência a aumentar de intensidade e a tornarem-se crónicos. Para além do sofrimento provocado pelos sintomas, as pessoas afectadas por perturbações ansiosas têm uma qualidade de vida semelhante à de outras com doenças crónicas. As perturbações ansiosas são classificadas como: fobias específicas, fobia social ou perturbação de ansiedade social, perturbação de pânico e agorafobia, perturbação de ansiedade generalizada, perturbação obsessivo-compulsiva e perturbação pós-stresse traumático. Os tratamentos psicológicos cognitivos e comportamentais mostraram uma excelente eficácia no tratamento destas perturbações, tendo a vantagem de diminuírem a possibilidade de recaída após o tratamento com sucesso. Este tipo de tratamentos implica mudanças radicais nos padrões de pensamento, que se designam por terapia cognitiva, e o confronto com as situações evocadoras de ansiedade, terapia por exposição. O tratamento dura de três a quatro meses, a que se segue um período de manutenção, necessita de pacientes motivados e o único efeito secundário conhecido é o desconforto provocado pelo confronto com as situações ansiogénicas.

 

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Programas de aconselhamento a filhos de pais separados

– Programas de aconselhamento a filhos de pais separados –

 

A separação dos pais pode provocar incertezas e mal-estar psicológico nos filhos, nomeadamente, alterações do comportamento, dificuldades de aprendizagem e deterioração do rendimentos escolar. A intervenção psicológica tem como objectivo a prevenção desses problemas ou a minimização dos mesmos. São ensinadas competências para lidar com as situações stressantes e que provocam dificuldades de ajustamento, através do desenvolvimento da comunicação, da capacidade para resolver problemas e de redes sociais de apoio.

 

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Perturbações do humor (depressão e distimia)

– Perturbações do humor (depressão e distimia) –

As perturbações do humor mais frequentes na infância e adolescência são a depressão e distimia e têm características muito semelhantes às apresentadas na idade adulta. Os jovens sentem-se tristes, não têm interesse pelas actividades que antes gostavam, estão pessimistas em relação ao futuro e podem pensar que não vale a pena viver. Os padrões de alimentação e de sono encontram-se frequentemente alterados. São irritáveis, podendo ser agressivos, indecisos, desconcentrados, desmotivados e negligentes com a aparência e a higiene. A intervenção psicológica inicia-se com procedimentos de activação comportamental, melhoria de relacionamentos interpessoais, competências sociais e introdução de actividades gratificantes. Continua com a análise dos pensamentos disfuncionais associados com a disposição negativa e com a reestruturação da visão que tem de si dos outros e do futuro a partir de um conjunto de experiências programadas.

 

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Timidez, medo de avaliação, perturbação de ansiedade social e dificuldades interpessoais

– Timidez, medo de avaliação, perturbação de ansiedade social e dificuldades interpessoais –

As situações e estímulos novos e inesperados provocam nas crianças uma primeira reacção normal de retraimento, principalmente quando não estão perto de uma figura de vínculo. É de esperar alguma timidez em situações de exposição social, com uma postura típica de tensão, evitação do contacto visual e rubor facial. Estes aspectos do desenvolvimento normativo podem transformar-se numa perturbação em que o contacto social é evitado, as avaliações ou exames são temidos, conduzindo ao isolamento do jovem e a um défice de aptidões sociais. O programa de intervenção consiste no ensino da redução e controlo da ansiedade e dos sintomas somáticos, no desenvolvimento de competências para enfrentar as situações temidas e no desenvolvimento de aptidões sociais.

 

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Perturbação por ansiedade de separação, fobia à escola e fobias específicas

– Perturbação por ansiedade de separação, fobia à escola e fobias específicas –

 

Na infância os medos são frequentes e o seu desenvolvimento é esperado. Em algumas situações, estes medos podem limitar a vida do jovem e transformarem-se em fobias ou perturbações ansiosas. A situação mais frequente e mais grave é a perturbação por ansiedade de separação, em que a dificuldade em não estar perto de um familiar ou de um adulto de confiança provoca queixas como, dores de cabeça ou barriga, náuseas ou vómitos e a recusa em ir à escola é muito frequente. Quando separados dos pais estes jovens temem que aconteça um acidente, que se “percam”, ou que, de algum modo, nunca mais os voltem a ver. A intervenção consiste num módulo educativo sobre o medo, a separação e a autonomia para os pais, seguida do ensino de competências para diminuir a ansiedade e o confronto com as situações temidas e geradoras de desconforto.

 

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Perturbações com a atenção e o comportamento

– Perturbações com a atenção e o comportamento –

 

perturbacoescomatencaoecomportamentoHabitualmente designadas por perturbações da externalidade, incluem a perturbação de hiperactividade com défice de atenção, a perturbação da conduta e a perturbação desafiante de oposição. Nestas situações, os programas de intervenção têm duas vertentes: o aconselhamento ou treino parental e a intervenção nos jovens. O aconselhamento parental consiste na aplicação de técnicas especializadas para manejo dos comportamentos problema do filho e de métodos sistemáticos de apresentação de regras e instruções. A intervenção no jovem consiste no ensino de competências de auto-instrução e de resolução de problemas interpessoais.

 

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Perturbações da eliminação

– Perturbações da eliminação (encoprese, enurese) –

 

perturbações da eliminaçãoAs Perturbações da eliminação (encoprese, enurese) estão relacionadas com a falta de controlo das fezes ou da urina, de modo repetido e em locais inapropriados, depois da idade em que esse controlo deva ter sido atingido. A falta de controlo pode ocorrer durante o dia ou durante a noite, pode ser voluntária ou involuntária. A encoprese e a enurese podem ocorrer em conjunto, mas é mais frequente que ocorram separadamente. Durante o tratamento das Perturbações da eliminação tanto os pais como o jovem recebem informação sobre o modo como deverão implementar o tratamento em casa. Os pais são expostos a informação sobre os aspectos desenvolvimentais de controlo dos esfíncteres, assim como das eventuais vantagens para o jovem da ausência do controlo. Ao jovem são ensinadas estratégias de controlo para efectuar a retenção, assim como o objectivo de aumentar os intervalos entre as eliminações.

– Perturbações da eliminação (encoprese, enurese) –

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